vendredi 24 mai 2013

Morre Georges Moustaki: o amigo de Jorge Amado e Elis Regina


Muitos são os artistas brasileiros que tem inspirações francesas, mas o contrário também acontece. É o caso de Georges Moustaki. Nascido em 1934, Giuseppe Mustacchi em Alexandria (no Egito) de uma família de judeus italianos originários de Corfu (na Grécia), o cantor francês de 79 anos, que faleceu nesta quinta-feira, 22 em Nice era apaixonado pelo Brasil. 

Georges Moustaki era apaixonado pelo Brasil. Foto: Internet

Tanto que em 1972 quando estava em turnê de lançamento do disco "Dance", o artista veio ao Rio de Janeiro para um Festival Internacional da Canção Popular, ocasião em que conheceu Elis Regina e Chico Buarque através de Gilberto Gil e Jorge Bem. 


Les Eaux de Mars. Videos: Youtube

Fascinado pela literatura de Jorge Amado e pela Bossa Nova, no álbum seguinte "Declaration", a influência brasileira é fortemente sentida. A música "Águas de Março" de Tom Jobim é transformada na "Les Eaux de Mars" canção que é levada para o Festival de Tóquio e uma turnê mundial que inclui Canadá e Estados Unidos.

Ainda com influências brasileiras, em 1974, o álbum "les Amis de Georges" conta com duas adaptações de músicas do Brasil. São elas: "Portugal" da canção Fado Tropical de Chico Buarque e "Je suis une guitare" de Toquinho e Vinicius de Moraes.

Portugal, da canção Fado Tropical de Chico Buarque

Georges Moustaki que era comprometido com ideais da esquerda, foi um dos compositores mais produtivos da música francesa na década de 1960. O artista escreveu cerca de 300 canções para grandes artistas como: Edith Piaf, Montand, Barbara Greco, Reggiani. 

Dentre as músicas mais famosas estão "Milord" (1958), escrito para Edith Piaf, com quem teve um caso e "Le Métèque" (1969), primeiramente cantado por Pia Colombo e cujo refrão é conhecido no mundo inteiro. 

Le Métèque, uma das mais conhecidas do artista.

Em 2011, anunciou uma doença irreversível que o impossibilita de continuar cantando.


Por Allana Andrade

lundi 20 mai 2013

Quase 30% dos franceses não querem vizinho gay



Mapa aponta intolerância homossexual no mundo. Foto: Internet


Mesmo o presidente François Hollande tendo aprovando de forma definitiva no ultimo sábado, 18, o casamento e a adoção de crianças por casais homossexuais, a França é considerado o país menos tolerante na Europa Ocidental quando se fala em ter um vizinho homossexual. Os dados são da ONG World Values ​​Survey.


O World Values ​​Survey é um projeto de pesquisa global realizado por uma rede mundial de cientistas sociais que explora desde 1981 valores e crenças das pessoas, como elas mudam ao longo do tempo e qual o impacto social e político que eles têm. O monitoramento é feito em 100 países, cobrindo 90% do mundo.

Foram quatro meses de debates intensos e manifestações quase diárias de repulsa à aprovação do « Casamento para todos » no Hexágono. Com 28,8% da população rejeitando a ideia de ter um vizinho gay, a França fica em último lugar, quando consideramos apenas o países da Europa Ocidental. Lugares como Suécia e Espanha, foram os que apresentaram menores dados: respectivamente 3,6% e 7,4%.

Já o Brasil, que no último dia 14 aprovou a resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na qual os cartórios de todo o país agora são obrigados a celebrarem o casamento civil e também a converterem a união estável homoafetiva em casamento fica em segundo lugar nos países pesquisados na América do Sul, com 21,8%, perdendo apenas para a Argentina (6,4%). A Colômbia e o Peru apresentam os índices mais altos na região, com 45,9% e 41,9% respectivamente.

Os países no qual a religião é mais rígida como o Islã apresentam os maiores índices da pesquisa, liderada pela Jordânia (95,1%) e o Irã (93%), o que comprova que a religiao tem ainda muito peso no pensamento das pessoas. 

Por Allana Andrade

mercredi 8 mai 2013

Un brésilien à la tête de l'OMC

Roberto Azevêdo prendra officiellement la tête de l'OMC en septembre prochain (photo: internet)



On pressentait Lula à l’ONU, on voyait le cardinal Odilo Scherer au Vatican mais le Brésil passe sur le devant de la scène internationale à Genève. Le brésilien Roberto Azevêdo est le nouveau directeur-général de l’Organisation Mondiale du Commerce et succède ainsi à Pascal Lamy. Le Brésil prend pour la première fois la tête d’une institution internationale d’une telle ampleur.

Pour accéder au poste, Roberto Azevêdo a recueilli le plus grand nombre de votes et l’appui de pays de toutes les régions du monde et de différents niveaux de PIB. Il devance ainsi son concurrent, le mexicain Herminio Blanco, qui avait pourtant les faveurs des Etats-Unis et de l’Union Européenne. Sa désignation sera officialisée demain et les soutiens de M. Blanco ont d’ores et déjà affirmé qu’ils ne s’opposeront pas à la désignation du vainqueur malgré leur droit de véto.

Roberto Azevêdo reprendra les commandes de l’OMC à partir de septembre prochain et succédera au français Pascal Lamy. Fort des soutiens des pays d’Afrique, du Moyen-Orient, de l’Amérique Latine et, surtout, du géant chinois, il aura la lourde tâche de confirmer les aspirations internationales du Brésil et de redorer le blason de l’institution, fortement critiquée depuis l’arrivée de la crise.

Pendant la campagne, Roberto Azevêdo, représentant permanent du Brésil à l’OMC depuis 2008, s’est prononcé en faveur de la reprise des négociations du Cycle de Doha, au point mort depuis 2001, en déclarant qu’il va s’agir «de rendre le système compatible avec le monde d’aujourd’hui, la seule façon d’y arriver est d’encourager le commerce et la libéralisation des échanges en tant que composants essentiels des politiques de développement ». L’objectif sera donc de réactiver les négociations commerciales entre le Nord et le Sud.

Le succès du brésilien sonne comme la revanche des émergents suite à la décision de reconduire un représentant européen (Christine Lagarde) à la tête du FMI après la chute médiatiquement spectaculaire de Dominique Strauss-Kahn. En mai 2011, les BRICs avaient dû se résigner à s’incliner face à cette décision malgré leur tentative de hisser un des leurs sur les plus hautes marches de la gestion économique internationale.

Un brésilien à l’OMC, c’est, pour la diplomatie brésilienne, l’acceptation de l’idée défendue par le Brésil de partager le pouvoir économique pour le rendre plus compatible avec la donne économique issue de la crise financière internationale commencée en 2008. A l’heure où les émergents apparaissent comme des modèles en termes de compétitivité, de gestion sociale et de croissance du PIB, la logique veut qu’un de ses intégrants soient aux rênes d’au moins un des trois piliers de l’économie mondiale (FMI, Banque Mondiale et OMC). «En présentant sa candidature, le Brésil estimait que par son expérience et son implication, (Roberto) Azevedo pourrait conduire l'organisation vers un ordre économique mondial plus dynamique et plus juste. Ce message a été entendu (...)» se félicite Dilma Rousseff à l’annonce des premiers résultats à Genève.

Si cet événement sonne comme une meilleure répartition des rôles plus en phase avec le contexte politico-économique actuel, il est également considéré comme une victoire pour la diplomatie brésilienne qui y voit l’aboutissement de ses efforts pour imposer l’image d’un Brésil capable et désireux de prendre en main l’intérêt commun. Le pays peut désormais sortir de son rôle de « représentant des BRICS » pour enfin adopter une posture de décideur. 

Gauthier Berthélemy

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Ce blog propose des informations françaises en langue portugaise et brésiliennes en langue française/Este blog oferece informações francesas em lingua portuguesa e brasileiras em lingua francesa. Il est géré et alimenté par Allana Andrade, journaliste et Gauthier Berthélémy, journaliste entre France et Brésil/ O blog é mantido por Allana Andrade, jornalista e Gauthier Berthélémy, jornalista entre Brasil e França.

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