mardi 22 avril 2014

Dilma Rousseff fait le bilan un an après les grandes manifestations

La semaine dernière, Dilma Rousseff est revenue sur l’avancée des différents chantiers lancés par son gouvernement alors que le pays était en pleine ébullition. Un an après les gigantesques manifestations de 2013, la présidente dresse un bilan mitigée de l’action gouvernementale à quelques mois de l’élection présidentielle.

Dilma Rousseff a fait le bilan de son action, un an après les grandes manifestations (Robert Stuckert Filho / PR)


Il y a tout juste un an, le Brésil apparaissait dans les médias du monde entier sous une forme qu’on lui connaissait peu. Révolté, à bout de nerfs, descendant dans la rue pour hurler une multitude de slogans et revendications pour des transports publics de qualité, un système de santé efficace ou encore pour plus de justice sociale et fiscale. Face à la contestation, la présidente Dilma Rousseff avait lancé cinq « pactes » pour améliorer l’éducation, la fiscalité, les transports, la santé et lancer une réforme politique.

Lors de la réunion du Conseil du Développement Economique et Social, mercredi dernier, à Brasilia, Dilma Rousseff a défendu un bilan positif dans les domaines de l’éducation et de la stabilisation fiscale tout en concédant que du chemin restait à parcourir dans les autres secteurs visés par les pactes gouvernementaux.

Sur la question de la mobilité urbaine et des transports publics, la Présidente estime que «le programme n’est pas parfait.» «Il y a beaucoup de retard, et parfois nous ne parvenons pas à faire les projets» déplore Dilma Rousseff. Selon elle, les 143 milliards de reais (47 milliards d’euros environ) investis par son gouvernement ne suffisent pas pour répondre à la demande de la population. Pour relativiser ce constat d’échec, Dilma Rousseff affirme que son gouvernement a cependant été le premier à prendre ce dossier, au centre des revendications populaires depuis plusieurs années (ici), au sérieux.

Autre secteur compliqué pour le gouvernement, la santé. Malgré la mise en place du programme « Mais Médicos » (ici) l’année dernière, devant permettre à terme à 14 000 médecins étrangers de venir  exercer au Brésil pour renforcer l’offre de soins publics, les autorités brésiliennes doivent encore agir pour un rapprochement avec le secteur privé. En effet,  les efforts faits ne sont pas encore suffisants pour permettre à tous les Brésiliens d’accéder à des soins sur l’ensemble du territoire. L’objectif désormais affiché par Dilma Rousseff est de trouver le moyen de rendre les systèmes de santé publics et privés non plus distincts, mais complémentaires.

Dilma Rousseff est également revenue sur sa proposition de réforme politique lancée lors de son allocution en pleine période d’agitation sociale, le 21 juin 2013. Celle-ci prévoyait des changements dans le système électoral et dans celui du financement des campagnes des partis. Des changements qui devaient être validés par un référendum populaire avant d’être rejetés par le Congrès. La Présidente a défendu ce projet le considérant comme "essentiel pour le pays" et a invité la population à appuyer l’initiative gouvernementale : «Pour avoir une corrélation de forces, il est clair que la société, par ses différentes instances, doit se manifester.»


Un appel à la résonnance particulière quelques mois avant de se présenter devant les électeurs pour leur proposer de renouveler son mandat.  



mercredi 2 avril 2014

Após a derrota local, mudança nacional

Após uma severa derrota nas eleições locais domingo passado, a esquerda francesa e o governo estão novamente perturbados pela demissão do Premiê Jean-Marc Ayrault e a nomeação de Manuel Valls, socialista às faces variadas, no cargo. 

Manuel Valls, novo Premiê da França. Foto: Internet
 
Segunda-feira 31 de abril, 20h. A notícia ja é conhecida há algumas horas, mas François Hollande, presidente da França, anuncia na TV pública a demissão de Jean-Marc Ayrault após 18 meses de trabalho no Hotel de Matignon, residência do Primeiro Ministro francês. O discurso presidencial quer ser voluntário. Três eixos são privilegiados: justiça fiscal, baixando as taxas e impostos das empresas no âmbito do discutido “pacto de responsabilidade”; justiça social, reduzindo as taxas e impostos dos particulares, com a criação de “pacto de solidariedade” ; e, em toda lógica, a recuperação das finanças públicas, ou seja a redução das despesas públicas. Para atingir essas tarefas, o Presidente prometeu a formação de um novo governo de “combate” liderado por um novo Premiê : Manuel Valls. 
 
O discurso presidencial mais uma vez não seduziu, pois segundo pesquisas, cerca de 75% dos franceses questionados não acharam boa a declaração de François Hollande. Apesar desta nova confirmação da pouca popularidade do Chefe do Estado francês, a chegada de Manuel Valls como chefe do governo parece trazer algumas esperanças ao povo. Em altas nas pesquisas de opinião, ele podera contar com um governo reduzido ( 16 ministros ao invés de 24) que será marcado pela ausência dos aliados ecologistas apesar dos bons resultados do Partido Verde nas eleições locais. 

 
Mas afinal quem é o Manuel Valls? 
 
O novo locador do Hotel de Matignon no centro parisiense era o Ministro do Interior no governo precedente. Encarregado da segurança interna, da polícia, da administração do território e da imigração, Manuel Valls sempre representou a cara “dura” da esquerda francesa. A favor do casamento gay, ele é contra a “gravidez para outros” . Contra a entrada da Turquia na União Européia, ele permaneceu severo na questão da imigração quando parte dos eleitores esquerdistas esperavam um relaxamento depois do período Sarkozy. 
 
Exemplo mais notável : o caso Leonarda, menina do Kosovo de origem roma expulsa enquanto participava de uma excursão escolar. Apesar do escândalo, Manuel Valls confirmou a expulsão e na questão dos Romas simplesmente declarou que esta população tem “vocação de ficar na Romênia ou na Bulgária”, países de origem da maioria deles. 
 
Manuel Valls representa de fato o lado direito da esquerda francesa. Uma afirmação que se justifica nas declarações, opiniões e orientações ideológicas e econômicas do novo Premiê que muitos comparam a… Nicolas Sarkozy. Até fisicamente, semelhanças podem ser encontradas. Na hora da austeridade e do rigor governamentais, esta escolha aparece lógica. 

 
Uma mudança pós-derrota

Se a nomeação de um novo governo desse talvez possa satisfazer uma União Européia pedindo mais rigor fiscal à França, ela deixa sem nenhuma dúvida o povo de esquerda meio perplexo. Perplexidade e impaciência na chegada de verdadeiras medidas sociais prometidas em 2012 por François Hollande que os eleitores demostraram semana passada nas eleições locais. Isso se concretizou por uma verdadeira derrota do Partido Socialista que perdeu cerca de 150 prefeituras à favor da UMP (Sarkozy) e também da extrema direita que ganhou umas 10 cidades de mais de 10 000 habitantes. 

A esquerda do Partido Socialista também se preocupa da chegada de Manuel Valls em Matignon varios membros achando que a saida dos ecologistas e as criticas de varios parlementares dos diversos partidos da esquerda francesa possa enfraquecer ainda mais o executivo e o partido nas proximas eleições. 


Por: Gauthier Berthélémy 

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