dimanche 1 janvier 2012

Cinema : Um ano cinematográfico na França...

 As salas escuras francesas acolheram quase 210 milhões espectadores em 2011 


A França é vista por muitos como o país do cinema. Nomes como o de Méliès ou dos irmãos Lumière nos lembram de que o Hexágono não é estrangeiro à invenção da sétima arte. E em 2011, a produção cinematográfica francesa ofereceu mais uma vez muitos filmes que permitiram às salas escuras acolher numerosos espectadores. Volta nos filmes marcantes do ano.

Rien à déclarer 

Dia 1º de janeiro de 1993, a aplicação do trato de Maastricht faz cair as fronteiras no espaço da União Europeia. Dois alfândegas, o primeiro francês (Danyboon) e outro belga (Benoit Poelvoorde), foram informados que o posto-fronteira deveria fechar. Odiando os Franceses por tradição, o oficial belga não consegue admitir que terá de trabalhar com  a sua contrapartida francesa, que secretamente é apaixonado por sua irmã…  Segundo filme ‘regionalista ‘ do humorista Danyboon, depois do sucesso de Bienvenue chez les Ch’tis, os seus protagonistas simbolizam a rivalidade existente entre a França e a Bélgica, dois vizinhos que odeiam tanto quanto se amam. Com a participação do excelente François Damiens.

Omar m'a tuer

Em 1991, Ghislaine Marchal é descoberta assassinada na adega da sua mansão do Sul da França. Na parede é escrita uma inscrição em letras de sangue: Omar m’a tuer (Omar me matou). Omar era o jardineiro desta rica dona. Árabe, analfabeto e pobre. O culpado ideal. Numa França dos anos 90, na qual a extrema-direita cresce eleitoralmente, Omar Raddad ficou 7 anos na cadeia antes de ser agraciado. Mas nunca será considerado inocente pela justiça francesa. Revoltado, um jornalista decide fazer a sua própria investigação, confirmando a sua convicção que um erro foi feito pela justiça. Um historia verdadeira transtornadora interpretada por um Sami Bouajila (Indigènes, Hors-la-loi) magistral.

The Artist 

1927, nos Estados Unidos. Mais precisamente na cidade do cinema mundial, Hollywood. Georges Valentin (Jean Dujardin) é a estrela do cinema mudo. Infelizmente, a palavra chega às telas e mesmo sendo talentoso, outros atores pegam o lugar dele. Ele se torna esquecido e a dor fica ainda maior quando sua bem amada, até agora figurante, vira a nova estrela… O dinheiro e a fama não são sempre os amigos do amor. A performance de Jean Dujardin, que recebeu o Prêmio do melhor ator no Festival de Cannes, é incrível e o filme faz parte da seleção dos melhores filmes estrangeiros no prêmio americano dos Oscar. Um dos maiores sucessos cinematográficos do ano.

Trailer The Artist



La guerre est déclarée 

Um homem. Uma mulher. Um casal. O amor. E logo, um evento maravilhoso: a chegada de um filho. Este roteiro tem tudo de idílico. Mas, a vida decide que será de um outro jeito. A doença chega e força o casal a lutar contra a fatalidade. A Guerra está declarada. Filme transtornador, realista e forte, a sua peculiaridade é de ter sido gravado inteiramente com uma câmera Canon 5 D Mark II.

Intouchables 

O sucesso do final deste ano! Quase mais de 10 milhões de espectadores foram ao cinema assistir este filme de Eric Toledano e Olivier Nakache com o excelente FrançoisCluzet e a revelação Omar Sy. Depois de um acidente de paraquedas, Philippe, um rico aristocrata, se torna paraplégico. Ele contrata Driss, um jovem da periferia que acabou de sair da cadeia, como auxiliar a domicilio. Tudo mostra que não pode funcionar. Mas, com este jovém engraçado que não sente nenhuma apatia para os deficientes, Philippe começa a viver de novo. Tirado de uma historia verdadeira, esta comedia faz rir… e chorar !

Trailer Intouchables


Polisse

Filme chocante de Maïwenn sobre o cotidiano dos policiais da Brigada de Proteção dos Menores. Pedófilos, delinquência juvenil, crianças mal tratadas… A vida de policial se confronta a numerosos casos que são cada vez emocionalmente difíceis de resolver. Este filme nos permite mergulhar no horror da vida real. Ele mostra que o pior está acontecendo cada dia a poucos quilômetros, até metros, do seu próprio domicílio. A emoção começa desde a leitura do título que é marcado por um erro ortográfico, lembrando a inocência das crianças vítimas da loucura dos Homens. Esta produção ganhou o Premio do Jury no famoso Festival de Cannes. Com Joey Starr, antiga estrela do RAP francês, Karine Viard e Marina FoïsA ver. 


Gauthier Berthélémy

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