mardi 15 mai 2012

Por que estudar francês? Será que compensa mesmo?


Muita gente pergunta, tenta se convencer do contrário, mas os dados estão aí! Aprender francês é a oportunidade de se comunicar com mais de 200 milhões de pessoas ao redor do mundo. Só na América do Sul são 120 mil francófonos e 200 mil francófonos parciais.

Aprender francês é também um diferencial no currículo. Foto: Internet

Aprender francês é poder visitar 56 países sem se preocupar em aprender vários idiomas. É uma das opções de idioma no ENEM e em vários vestibulares do Brasil. O francês é junto com inglês a única língua presente em todos os continentes. 

Mas é claro que logo você pode pensar "mas com inglês eu falo com muito mais gente". Sim, com certeza, com o espanhol, com o mandarim, com o inglês, com o português... Muitos são os idiomas que nos permite falar com milhares de pessoas, mas por que não investir em mais de um, dois e quem sabe três idiomas?

Para João Dória, de 18 anos, que há dois anos estuda a língua francesa, a vontade de aprender o idioma veio através de um interesse cultural: "queria aprender algumas músicas em francês do Cirque du Soleil, todavia, gosto muito do circo em todo o seu conteúdo", explica. Quando perguntado se gostaria de viver em um país francófono ou realizar um intercâmbio ele ri e diz: "Sim! com todas as exclamações possíveis!"


João Dória em sua primeira viagem à Europa. Foto: Arquivo Pessoal.


Já a professora de francês Adalúcia Aragão explica que a parte cultural é o que mais a interessa “O que mais me atrai no estudo da língua francesa é a herança cultural que a ela é atrelada”. Dentre outras oportunidades, Adalúcia já viajou para países francófonos e pretende se dedicar ainda mais para em breve realizar o exame DELF nível C-1.

Adalúcia Aragão: professora e apaixonada pela cultura francesa. Foto: Arquivo Pessoal

Se interessou em começar a estudar? Vários são os sites, livros, escolas e cursos particulares para quem deseja aprender esse idioma. Existe também a Organização Internacional da Francofonia (OIF) fundada com o objetivo de reunir falantes da língua francesa em todos os países do mundo. No Brasil, as festas oficiais da francofonia são realizadas em Brasília, mas em todo o país é possível encontrar locais para festejar, seja em cursos de idiomas, com amigos francófonos ou nas embaixadas e consulados franceses.

Allana Andrade

mercredi 2 mai 2012

Salvador e o despreparo dos supostos ‘guias turísticos’


Passear por Salvador, ir ao centro histórico, subir as ladeiras do Pelourinho. Essa ideia de passeio perfeito pode rapidamente vir por água abaixo no momento que o turista começa a caminhar e observar os casarões históricos. Vale lembrar que chamo aqui turista toda e qualquer pessoa que não viva nos bairros citados. Até mesmo um soteropolitano que por ventura estiver passando nos arredores da Praça da Sé são insistentemente importunados por vendedores dos mais diversos tipos.
Certidão emitida pela Delegacia de Turismo de Salvador-BA

Mas voltarei ao turista tradicional, que vem de outras cidades (meu caso) ou dos mais diversos países (em 2 dias vi japoneses, alemães, ingleses, norte-americanos, espanhóis e franceses...) Quanto ao pensamento deles não posso relatar, mas falo aqui com informações presenciadas e vividas por mim, meu noivo (francês) e um amigo (também francês).

Visitar o Pelourinho hoje está insustentável! Digo isso com conhecimento de causa. Das vezes que fui a Salvador sempre senti a sensação de insegurança e vulnerabilidade apesar de sempre ter uma viatura policial próxima ou circulando nas ruas. E por que esse sentimento tão ruim em um passeio que deveria encantar a todos? Exatamente pela ilusão que vemos ao redor de Salvador. A ilusão de um lugar histórico com beleza arquitetônica, mas que por muitas vezes é ofuscada pelos insistentes vendedores quer seja de fitinhas (chegam ao ponto de puxar seu braço no meio da rua – em um momento achei que era assalto! – e o pior, vende-las a preços abusivos, sim fui obrigada a adquirir a bênção do Senhor do Bomfim por 4 reais. Isso mesmo 4 reais por 9 fitinhas que você compra no Mercado modelo ao preço de 1 real!). Mas até aí tudo bem, não vou fazer conta de 3 reais.

O que eu vou relatar agora é o que me faz realmente escrever esse texto. Vulnerabilidade, medo, angústia, despreparo, decepção e raiva. Esses são apenas alguns dos sentimentos que passamos (eu, meu noivo e amigo) ontem por volta das 15h30. Estávamos retornando da Praça Castro Alves (havia um evento para comemorar o 1º de Maio) em direção ao Pelourinho (onde estávamos hospedados). No momento em que passamos pela metade da ladeira fomos abordados por alguém que se dizia guia turístico. Recusamos o pacote turístico, até porque em menos de 4 horas retornaríamos a Aracaju, foi então que veio a triste surpresa. Quando meu noivo disse ‘não obrigado’ o guia resolveu insistir de forma abusiva e então dissemos ‘por favor, nos deixe tranquilos’. Neste momento o guia simplesmente surtou (esse foi o pensamento que tive, tamanho o desequilíbrio emocional do cidadão) e começou a nos xingar e ameaçar em inglês (não me pergunte o porque da escolha deste idioma, se não nos comunicamos nesta língua!).

Continuamos sendo xingados e humilhados, mas sem responder subimos a ladeira até a Praça da Sé onde sentamos em um dos banquinhos para descansar e aguardar o horário da viagem. Eis que surge em nossas costas o guia e simplesmente continuou a nos xingar de todo tipo de palavra (em inglês) que não gostaria de repeti-las. Neste momento corri em direção a um policial que estava na praça para pedir ajuda tamanho o nervosismo que sentia. Não satisfeito com isso, o guia soltou outra ameaça "se eu encontrar você vou lhe quebrar e também seu trabalho como você quebrou o meu" e saiu em direção ao Pelourinho. 

Sem saber como agir, tivemos sorte por encontrar uma senhora (também jornalista) que passava pelo local e nos encaminhou à Delegacia de Turismo, onde registramos o ocorrido e agora aguardamos os encaminhamentos. No caminho, essa jornalista nos informou que o ‘guia’ que possui farda, crachá e todos os indicativos legais para exercer a profissão na verdade não é regulamentado. Ou seja, além de ser um cidadão comum, sem direito de guiar os turistas ele ainda se acha no direito de nos dirigir com desrespeito e ameaças.

Fica aqui registrada a minha insatisfação com relação à política instaurada em Salvador e faço as seguintes perguntas aos órgãos responsáveis:

1-      Que tipo de providência será tomada para que os turistas não mais sofram com esse tipo de situação, sabendo que das cidades que já visitei (no Brasil e no exterior) Salvador é a única, repito única, a permitir tamanho desrespeito?
2-      Já foram pensadas medidas emergenciais e educativas para que durante eventos como a Copa do Mundo, a qual espera-se milhares de turistas estrangeiros, para que incidentes abusivos como esse sejam evitados?
3-      Até quando vamos ter que suportar situações semelhantes?
4-      Se esses tipos de guias não são regulamentados, mas todos na região os conhece como ilegais, o que a secretaria de turismo de Salvador, junto com a Prefeitura e Governo do Estado estão fazendo?

Com a palavra, os representantes oficiais!

Allana Andrade

About Me

Ma photo
Ce blog propose des informations françaises en langue portugaise et brésiliennes en langue française/Este blog oferece informações francesas em lingua portuguesa e brasileiras em lingua francesa. Il est géré et alimenté par Allana Andrade, journaliste et Gauthier Berthélémy, journaliste entre France et Brésil/ O blog é mantido por Allana Andrade, jornalista e Gauthier Berthélémy, jornalista entre Brasil e França.

Slider(Do not Edit Here!)

Traduzido Por : Template Para Blogspot
Copyright © 2013. Por aqui e là-bas