samedi 8 juin 2013

Morte de Clément Méric, a França traumatizada




Clément Méric, militante antifascista de 18 anos, faleceu no ultimo dia 6. O esquerdista caiu sob os golpes de skinheads ligados à organizaçoes de extrema-direita. O crime esta comovendo tanto a população como a classe politica francesa.

O jovem estava com três amigos num apartamento em Paris no qual paticipavam de uma venda de roupas geralmente vestidas pelos integrantes dos movimentos dos dois lados. Um grupo de pessoas se juntou à venda, vestindo as cores da extrema-direita. Cruz nazista e blusa « Blood and Honnour » alertam os antifascistas e uma alteração começa.

Clement Méric. Foto: Internet


O recém-universitario teria levado um golpe na cabeça durante a briga sem mesmo ter dado nenhum segundo as testemunhas. Ele não se acordou no hospital e os médicos declararam a morte cerebral do estudante. O carater politico do crime foi imediatemente identificado pela população, os politicos e as midias. Os suspostos autores do crime foram presos pela policia que sinalizou a ligação de um dos suspeitos com um movimento nacionalista violento, a Juventude Nacionalista Revolucionaria (JNR).

Um dos participantes da briga, Estaban, 20  anos foi detido provisariamente pela justiça francesa neste sabado, 8. Após a autópsia do corpo de Clement Meric, os especialistas afirmaram que a morte foi causada pelo golpe dado por este jovem militante de extrema direita. 

A classe politica inteira condenou a morte de Clément Méric. A esquerda, os socialistas e os representantes da Frente de Esquerda pediram a dissolução dos grupos violentos de extrema direita. A direita, Jean-François Copé, lider do principal partido de oposição a UMP, qualifiou o crime de « agressão barbara » e pediu a dissolução dos movimentos de extrema direita e de extrema esquerda. A Frente Nacional, partido nacionalista, lamentou o fato e rejeitou toda ligação como o lider da JNR, chamado Batskin, que afirmou que o seu movimento não tinha nada a ver como o assassino.

No governo, Jean-Marc Ayrault, Primeiro ministro, anunciou a noite mesma da noticia no Senado sua vontade de « por em peças de maneira democratica estes movimentos [fascistas e nazistas] ». Num discurso no Japão, o presidente François Hollande declarou que eles devem ser « reprimidos ».

Este crime ocorre num clima politico tenso na França. Durante varios meses a sociedade francesa se dividiu na questão da legalização do casamento gay. Nos protestos organizados pelos oponentes do « Casamento para todos », varios grupos e partidos desfilaram juntos. Os enfrentamentos entre policia e jovens radicais revelaram a verdadeira força dos mais extremistas.

Por: Gauthier Berthélémy


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